Pálido, à luz da lâmpada fraca e fria,
Sobre o leito branco, ele definhava,
Recomendações e desejos suplicava
Prevendo próxima, a morte sombria.
Nos últimos suspiros, o outrora gigante
Suplicava já em estado demente
Cuidem de si e da amada vivente.
Não derramem lágrimas, dizia agonizante
Já não lutava contra o inimigo algoz
Pela tristeza e medo do obscuro
Entregou-se aos céus, sincero e puro.
Era o adeus do final atroz.
Pálido, à luz da lâmpada fraca e fria,
Aos poucos nos meus braços, sua vida expirava
Cerrando os olhos dilatados, sua luz cessava
Ele partia para sua mais longa pescaria.
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